Prémio Ibérico de Nova Arquitectura Tradicional

O Prémio Rafael Manzano foi criado em 2012 para o território de Espanha e, em 2017, a Fundação Serra Henriques e a Ordem dos Arquitectos implementaram em Portugal com o Alto Patrocínio do Presidente da República Portuguesa.

Trata-se do maior prémio de arquitectura da Península Ibérica, no valor de 50.000 euros.

O Prémio Rafael Manzano de nova arquitectura tradicional é entendido como uma oportunidade de valorização das singularidades culturais do nosso território e, em 2021, foi atribuído ao arquitecto Sergi Bastidas pelo seu forte compromisso em preservar as tradições arquitectónicas e o uso de materiais naturais com técnicas de construção que moldam a identidade de cada lugar. Em 2017 e 2019 foram galardoados os arquitectos portugueses José Baganha, Alberto Castro Nunes e António Maria Braga.

O Prémio Ibérico de Arquitectura Tradicional é organizado pelas delegações de Portugal e Espanha da INTBAU (Rede Internacional para a Arquitectura Tradicional), criada e patrocinada por Sua Alteza Real o Príncipe de Gales. O galardão distingue a obra daqueles que mais contribuem para a reabilitação ou construção nova de edifícios e conjuntos urbanos com a utilização de materiais e ofícios de tradição local. A atribuição do prémio deve-se a generosidade da Fundação Richard H. Driehaus e à colaboração do Conselho Superior de Arquitectos de Espanha e Colégio do Património Arquitectónico da Ordem dos Arquitectos de Portugal.

2021


Comemorações do Prémio Rafael Manzano (2012-2020)


A nova arquitectura tradicional

Em pleno séc. XXI, a nova arquitectura tradicional pode ser a resposta às necessidades dos nossos centros urbanos e do território nacional que enfrenta sérios desafios, especialmente na utilização sustentável de recursos em cada região.  É um tipo de arquitectura que aposta no uso de matérias primas e mão-de-obra locais, favorecendo a economia, a fixação de população jovem e a conservação do património cultural.